sábado, janeiro 03, 2009

Capítulo XVII
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(Onde se conclui que uma história podia começar no preciso momento em que se decide ser o tempo de findá-la)
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1.
«Eu considero dois amores entre a gente: o primeiro é aquele comum afecto com que, sem mais causa que a sua própria violência, nos movemos a amar, não sabendo o que, nem o por que amamos; o segundo é aquele com que prosseguimos em amar o que tratamos e conhecemos. O primeiro acaba na posse do que se desejou; o segundo começa nela, mas de tal sorte, que nem sempre o primeiro engendra o segundo, nem sempre o segundo procede do primeiro.»