«Os camponeses e os serviços do Estado empregam [o pinheiro bravo] com exagero na rearborização das serras e dos terrenos incultos. Carvalhais, soutos, pinhais mansos da beira-mar, derrotados por milénios de cultura, nunca mais se reconstituíram. Só o pinhal, e ultimamente também o eucaliptal, vão ganhando terreno, subindo nas encostas cobertas de mato, envolvendo o âmbito cultivado das povoações, em grupos pequenos ou em bosques densos, monótonos, intermináveis.»
(cf. Orlando Ribeiro, Portugal – o Mediterrâneo e o Atlântico , ed. Sá da Costa, 5ª edição, 1987.)