Quero apenas os teus ombros.
Não quero mais nada.
Quero apenas a linha ténue que separa o mar e o céu
quando o levante regressa com o seu
sobressaltado rumor.
Quero apenas o teu nome nas manhãs de Novembro
e o voo das aves de Limfjorden
a caminho do esteiro da Lezíria.
Quero apenas a incerteza dos teus passos
na varanda.
Quero apenas os teus ombros.
Não quero mais nada.