imagina
que escrevias um poema de cinco
em cinco minutos
e que morrias disso
não propriamente do coração
não propriamente das transaminases
mas de um problema de métrica
de uma rima excessiva
que crescesse dentro de ti
como uma pedra
nos rins.
Textos e imagens de José Carlos Barros. Perguntas: blogcacela@gmail.com