quarta-feira, novembro 26, 2008

Capítulo XIV
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(Onde, além do mais, se dá conta dos eventos associados à restauração da casa)
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1.
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O telefone acordou-me por volta das quatro da manhã. Era Aline. Numa urgência a dizer que afinal sempre vendia a casa; se continuava interessado. Uma conversa estranha a meia da noite, a meio dos sonhos. Eu, ensonado, a insistir que falássemos depois; e ela que não: «quero resolver isto o mais depressa possível». Foi uma conversa breve. Repeti os termos da proposta que lhe fizera há uns meses. Aceitou sem reservas. «Há é que tratar dos papéis. Amanhã podemos encontrar-nos?». Marcámos um encontro para o dia seguinte; ao almoço. Eu ainda sem saber muito bem o que pensar de tudo; ela como se estivesse febril e tivesse que desfazer-se da casa para livrar-se da febre.