2.
O prazer sem as suas roldanas sobressaltadas
sem os seus fios erguidos e desatados entre o corpo e a nuvem
deixando aos poucos a luz das nascentes entregue à variação dos seus pronomes possessivos
como se a abundância e a claridade e a indiferença trouxessem o tédio por osmose
como se apenas tivéssemos frio e puxássemos a roupa e adormecêssemos misturando na água as sementes azuis da valeriana
ou o torpor das folhas da tília
ou o incandescente ramo vagaroso da hipnose
como se a inquietação tivesse já desmoronado em si mesma
uma a uma
as barreiras precárias da exaltação
sem os seus fios erguidos e desatados entre o corpo e a nuvem.
O prazer sem as suas roldanas sobressaltadas
sem os seus fios erguidos e desatados entre o corpo e a nuvem
deixando aos poucos a luz das nascentes entregue à variação dos seus pronomes possessivos
como se a abundância e a claridade e a indiferença trouxessem o tédio por osmose
como se apenas tivéssemos frio e puxássemos a roupa e adormecêssemos misturando na água as sementes azuis da valeriana
ou o torpor das folhas da tília
ou o incandescente ramo vagaroso da hipnose
como se a inquietação tivesse já desmoronado em si mesma
uma a uma
as barreiras precárias da exaltação
sem os seus fios erguidos e desatados entre o corpo e a nuvem.