Não peço mais do mundo:
as manhãs desenhadas
pelo vento nos taludes das margens
cortadas a pique dos açudes,
a cal e o oxigénio
nos pátios de tijoleira,
a nuvem de silêncio
adormecida nos telhados vermelhos
das casas da encosta, a água
do tanque, o teu nome,
o teu rosto desviando
as tempestades pretéritas
para as páginas dos romances
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