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Caem os sonhos um a um
e o sangue estremece.
Caem, e ficam no chão
de quem os morde e os esquece.
Farto de seiva, o dia amadurece.
Eugénio de Andrade: «As Mãos e os Frutos». 2ª edição, Iniciativas Editoriais, 1960.
Textos e imagens de José Carlos Barros. Perguntas: blogcacela@gmail.com