«não espero nada do mundo»
dizia o meu amigo poeta decadentista
muito displicente
muito dado à cerveja e à exaltação do comezinho
desde que leu a antologia
(que lhe emprestaram e não devolveu)
do Manuel de Freitas.
e alguém que perdesse tempo a explicar-lhe
que bem fodido estava o mundo
se esperasse mais dele
do que ele esperava do mundo.