Passar na estrada e parar por instantes
no caminho que leva
à serração
da infância: muros de blocos
de cimento, o serrim
armazenado em talhões numerados,
o programa informático de corte,
os desperdícios de ripa alinhados
em achas
para as salamandras.
E nem o odor da madeira,
misturado numa espécie de gasolina
ou éter,
traz às esquadrias
a memória dos fustes de carvalho
de que reverteram.