Por detrás de tudo isso que procuramos
num fim de semana de férias
como se tivéssemos vencido
e nos pudéssemos dar ao luxo de perder: a merda
nos currais, a neve a que a lama se mistura
nos caminhos, um médico
que já não chega ao posto de saúde improvisado
às segundas feiras de manhã. E
o silêncio. O silêncio nos telhados
das casas vazias. Quase
não há mais nada: o lume que levamos
nem chega para acender a lareira.