Territórios onde o abandono
vai erguendo muros. Silêncio e meia
dúzia de lâmpadas a iluminar
o largo. É tarde da noite.
Caminhas pela estrada nacional
e olhas de cima os telhados
das casas, as sombras poisadas
nos muros do cadastro,
o pequeno brilho da água
dos tanques do quarto
minguante. Todos dormem
e nenhum gesto parece
poder sobressaltar o mundo, acordar
as crianças ou nos pátios
os rumorosos galos sucessivos.