quarta-feira, junho 14, 2006

Os dias antigos

Os dias passam vagarosamente
enquanto a flor da cidreira
atravessa a idade com os seus aromas
antigos.
O lume, as luzes da cidade não
trazem refúgio nem
protecção.

É como se tudo já estivesse escrito.
Como se mais nada houvesse.
Como se o futuro não pudesse valer o
clarão de um fósforo
acendendo cigarro atrás de
cigarro a ilusão do amor.