As mulheres
deixavam as crianças
a raspar na pedra dos alicerces:
a procurar
com as palhas de centeio
o ouro
refractário. E
entravam nas presas dos linhares
a rasgar na ara
as sucessivas saias
de renda
que as atavam.
E se gritavam
era de si mesmas que recolhiam –
incombustíveis –
a pérola de vidro
iluminada
da passagem
do tempo.